Fábula | Havia um cordeiro jovem, de olhar curioso e coração inquieto, que se encontrava em cima de um muro.
À sua direita, estendia-se um lugar belíssimo — campos verdes, árvores frondosas carregadas de frutos, flores que exalavam paz e alegria. Anjos caminhavam por ali, irradiando luz e serenidade. Eles olhavam para o cordeiro e o chamavam com ternura:
— Desça daí, venha para cá! Este é o lugar preparado para você. Aqui há descanso, amor e vida eterna!
Do lado esquerdo, tudo era diferente. O cenário era sombrio, tomado por chamas, gritos de dor e rostos marcados pelo sofrimento. Ali estavam aqueles que pagavam pelas escolhas erradas que fizeram em vida. O ar era pesado, e o chão parecia arder sem cessar.
Curiosamente, o diabo estava lá, mas não dizia uma palavra. Apenas observava o cordeiro com um sorriso discreto, como quem já sabia o desfecho.
O cordeiro, confuso, olhava para os dois lados. Os anjos insistiam, chamavam com amor e urgência. Mas o diabo permanecia em silêncio, imóvel, como se não se importasse.
Um dos condenados, intrigado com a postura do diabo, perguntou:
— Por que você não chama o cordeiro para vir para cá? Por que não tenta convencê-lo?
O diabo, sem tirar os olhos do cordeiro, respondeu com frieza:
— Porque o muro já é meu, pertence ao inferno.
Essa frase pode soar dura, mas carrega uma verdade que ecoa tanto na fé quanto na vida cotidiana. A verdadeira fé não é morna, não é mais ou menos. É entrega, é convicção, é posicionamento.
Deus vomitará os mornos — Apocalipse 3:15-16.
Na vida pessoal, o mesmo princípio se aplica. Não dá para ser “mais ou menos” estudante, “mais ou menos” trabalhador, “mais ou menos” parceiro, ou “mais ou menos” cidadão. O muro da indecisão é confortável, mas traiçoeiro. Ele não exige esforço, mas cobra caro. E o mais assustador: ele já tem dono.
O diabo não precisa convencer ninguém a descer para o lado dele. Basta que fiquem parados, acomodados, adiando decisões. Porque o muro — essa zona de conforto onde não se escolhe nada — já pertence ao inferno.
A indecisão do cordeiro é a indecisão de quem vive num mundo onde o mal aprendeu a se maquiar. O muro — essa zona de aparente neutralidade — já está comprometido. Não é um espaço seguro. É um terreno onde o inimigo reina justamente porque ninguém o questiona.
Palavras-chave:
Fábula cristã, escolha entre céu e inferno, neutralidade perigosa, salvação, cordeiro simbólico, parábola moderna, chamado divino, inferno silencioso.
Descrição:
Fábula | O Cordeiro no Muro
Uma fábula espiritual que revela como a indecisão, embora pareça neutra, esconde uma verdade perturbadora — o muro já tem dono. A história expõe o perigo da omissão e da fé morna, mostrando que não escolher é, muitas vezes, a escolha mais fatal.
Por:
Alex M. para OpenLinks
Arte:
Alex M.
VEJA TAMBÉM
Quando o Mal se Disfarça de Amor e Liberdade
O mal moderno não grita, ele sussurra. Descubra como o inimigo se esconde por trás de discursos de bondade e aceitação.
© OpenLinks | Conectando você ao que importa.
— Desça daí, venha para cá! Este é o lugar preparado para você. Aqui há descanso, amor e vida eterna!
Do lado esquerdo, tudo era diferente. O cenário era sombrio, tomado por chamas, gritos de dor e rostos marcados pelo sofrimento. Ali estavam aqueles que pagavam pelas escolhas erradas que fizeram em vida. O ar era pesado, e o chão parecia arder sem cessar.
Curiosamente, o diabo estava lá, mas não dizia uma palavra. Apenas observava o cordeiro com um sorriso discreto, como quem já sabia o desfecho.
O cordeiro, confuso, olhava para os dois lados. Os anjos insistiam, chamavam com amor e urgência. Mas o diabo permanecia em silêncio, imóvel, como se não se importasse.
Um dos condenados, intrigado com a postura do diabo, perguntou:
— Por que você não chama o cordeiro para vir para cá? Por que não tenta convencê-lo?
O diabo, sem tirar os olhos do cordeiro, respondeu com frieza:
— Porque o muro já é meu, pertence ao inferno.
Moral da História
“Quem escolhe ficar em cima do muro, já escolheu.”Essa frase pode soar dura, mas carrega uma verdade que ecoa tanto na fé quanto na vida cotidiana. A verdadeira fé não é morna, não é mais ou menos. É entrega, é convicção, é posicionamento.
Deus vomitará os mornos — Apocalipse 3:15-16.
Na vida pessoal, o mesmo princípio se aplica. Não dá para ser “mais ou menos” estudante, “mais ou menos” trabalhador, “mais ou menos” parceiro, ou “mais ou menos” cidadão. O muro da indecisão é confortável, mas traiçoeiro. Ele não exige esforço, mas cobra caro. E o mais assustador: ele já tem dono.
O diabo não precisa convencer ninguém a descer para o lado dele. Basta que fiquem parados, acomodados, adiando decisões. Porque o muro — essa zona de conforto onde não se escolhe nada — já pertence ao inferno.
A indecisão do cordeiro é a indecisão de quem vive num mundo onde o mal aprendeu a se maquiar. O muro — essa zona de aparente neutralidade — já está comprometido. Não é um espaço seguro. É um terreno onde o inimigo reina justamente porque ninguém o questiona.
Palavras-chave:
Fábula cristã, escolha entre céu e inferno, neutralidade perigosa, salvação, cordeiro simbólico, parábola moderna, chamado divino, inferno silencioso.
Descrição:
Fábula | O Cordeiro no Muro
Uma fábula espiritual que revela como a indecisão, embora pareça neutra, esconde uma verdade perturbadora — o muro já tem dono. A história expõe o perigo da omissão e da fé morna, mostrando que não escolher é, muitas vezes, a escolha mais fatal.
Por:
Alex M. para OpenLinks
Arte:
Alex M.
Quando o Mal se Disfarça de Amor e Liberdade
O mal moderno não grita, ele sussurra. Descubra como o inimigo se esconde por trás de discursos de bondade e aceitação.
© OpenLinks | Conectando você ao que importa.

