Opinião | Em um mundo ideal, os impostos seriam instrumentos justos para financiar serviços públicos de qualidade, investir em infraestrutura e, assim, reduzir desigualdades. No entanto, em países em desenvolvimento, como o Brasil, o cenário é bem diferente. A carga tributária excessiva sobre quem produz e empreende tem gerado efeitos contrários aos prometidos: menos empregos, mais pobreza e fuga de capital. Empresas, sejam grandes ou pequenas, precisam de fôlego para crescer. Cada novo tributo sobre produção, serviços ou folha salarial torna o ambiente menos atrativo para negócios. Muitos empreendedores desistem de formalizar suas atividades, investidores buscam países com menos burocracia e mais liberdade econômica, e empregos deixam de ser gerados — perpetuando o ciclo da pobreza. O impacto não se restringe a quem paga. Quando os tributos se acumulam, os preços sobem, o consumo desacelera e a arrecadação sofre, mesmo com alíquotas maiores. A economia perde ritmo, e o Estad...