Opinião | A esquerda política se apresenta como a voz dos excluídos, dos injustiçados e dos que lutam contra o “sistema”. Mas por trás dessa retórica, há uma estrutura de pensamento que segue padrões previsíveis.
Entender esses padrões é essencial para quem deseja compreender o discurso progressista e suas implicações. Aqui estão seis etapas que revelam como funciona a lógica esquerdista.
1. O mérito pessoal é descartado
Para o esquerdista típico, o sucesso individual nunca pode ser fruto de esforço, disciplina ou competência. A narrativa dominante é que conquistas são resultado de privilégios injustos. Reconhecer o mérito seria admitir que a responsabilidade pessoal tem valor — algo incompatível com a visão coletivista.
2. O sucesso alheio é sempre suspeito
Empreendedores, profissionais bem-sucedidos ou qualquer pessoa que prospere fora do aparato estatal é vista com desconfiança. A explicação padrão é que houve exploração, trapaça ou roubo. Quando líderes socialistas acumulam poder ou riqueza, isso é justificado como “reparação histórica”.
3. O fracasso nunca é culpa própria
A autocrítica é evitada a todo custo. Quando algo dá errado, a culpa é do sistema, da elite, do capitalismo, da mídia — de qualquer coisa, menos da própria incompetência. Essa postura alimenta uma cultura de vitimização permanente.
4. Discordar é sinal de má-fé
Quem pensa diferente não está apenas equivocado — está agindo por interesse, ignorância ou malícia. O debate de ideias é substituído por ataques pessoais e tentativas de silenciamento. A pluralidade só é tolerada quando reforça a narrativa dominante.
5. A inveja é disfarçada de indignação
O combustível emocional da militância esquerdista é a inveja. O sucesso alheio é visto como uma afronta, e a retórica é construída para justificar o ressentimento. Em vez de incentivar o crescimento pessoal, promove-se a punição de quem prospera.
6. Eleger inimigos é essencial
Para justificar seus fracassos e manter a sensação de superioridade moral, o esquerdista precisa de inimigos. Empresários, patriotas, famílias tradicionais, cristãos, trabalhadores que aspiram crescer, defensores do capitalismo, heterossexuais, Estados Unidos e até o conceito de “imperialismo” são alvos recorrentes. A lógica é simples: se há alguém em melhor situação, é porque há injustiça — e não porque essa pessoa fez escolhas melhores.
A síntese perfeita
Em uma entrevista concedida em 1984, Yuri Bezmenov — ex-agente da KGB que rompeu com o regime soviético — revelou os métodos de subversão ideológica usados para desestabilizar sociedades livres. Segundo ele, o processo de doutrinação marxista, chamado de “desmoralização”, é capaz de tornar o indivíduo impermeável à realidade.
Bezmenov explicava que essa etapa cria uma barreira psicológica que impede a pessoa de reconhecer o certo, mesmo diante de evidências incontestáveis. Fatos deixam de importar. A verdade é rejeitada não por falta de informação, mas por uma deformação profunda na percepção da realidade.
Ele alertava que essa estratégia não era acidental, mas parte de um plano sistemático para enfraquecer os pilares culturais, morais e espirituais do Ocidente. Uma vez desmoralizado, o indivíduo se torna incapaz de reagir racionalmente — e só desperta quando o impacto da realidade se torna impossível de ignorar.
“Uma pessoa que foi doutrinada pelo marxismo é incapaz de perceber a verdade. Os fatos verdadeiros não importam mais. Mesmo que eu a confronte com informações autênticas, documentos, provas, ela se recusa a acreditar. Isso é o resultado da falta de padrões morais: a pessoa não consegue mais definir o que é certo e o que é errado.”
— Yuri Bezmenov
“Eles servem ao propósito apenas no estágio de desestabilização de uma nação. Por exemplo, seus esquerdistas nos Estados Unidos, todos esses professores e todos esses belos defensores dos direitos civis, são instrumentos no processo de subversão, apenas para desestabilizar a nação. Quando o trabalho é concluído, eles não são mais necessários. Eles sabem demais. Alguns deles, quando veem os marxistas-leninistas chegarem ao poder, obviamente, ficam ofendidos. Eles pensam que são ele que vão chegar ao poder. Isso nunca vai acontecer, é claro. Eles serão alinhados contra a parede e fuzilados.”
— Yuri Bezmenov
Palavras-chave:
Mentalidade esquerdista, crítica à esquerda, comportamento progressista, ideologia socialista, conservadorismo, esquerda brasileira, inimigos da esquerda.
Descrição:
Seis passos para entender a lógica esquerdista
Conheça os padrões que moldam o pensamento esquerdista e como eles se manifestam no discurso político e social.
Por:
Alex M. para OpenLinks
Arte:
Alex M.
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Fábula | O Encantador de Asnos e o Porconismo
Uma sátira política sobre os dez passos do regime Porconista para destruir o Reino de Bananil sob o comando do velho Rei Porco.
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1. O mérito pessoal é descartado
Para o esquerdista típico, o sucesso individual nunca pode ser fruto de esforço, disciplina ou competência. A narrativa dominante é que conquistas são resultado de privilégios injustos. Reconhecer o mérito seria admitir que a responsabilidade pessoal tem valor — algo incompatível com a visão coletivista.
2. O sucesso alheio é sempre suspeito
Empreendedores, profissionais bem-sucedidos ou qualquer pessoa que prospere fora do aparato estatal é vista com desconfiança. A explicação padrão é que houve exploração, trapaça ou roubo. Quando líderes socialistas acumulam poder ou riqueza, isso é justificado como “reparação histórica”.
3. O fracasso nunca é culpa própria
A autocrítica é evitada a todo custo. Quando algo dá errado, a culpa é do sistema, da elite, do capitalismo, da mídia — de qualquer coisa, menos da própria incompetência. Essa postura alimenta uma cultura de vitimização permanente.
4. Discordar é sinal de má-fé
Quem pensa diferente não está apenas equivocado — está agindo por interesse, ignorância ou malícia. O debate de ideias é substituído por ataques pessoais e tentativas de silenciamento. A pluralidade só é tolerada quando reforça a narrativa dominante.
5. A inveja é disfarçada de indignação
O combustível emocional da militância esquerdista é a inveja. O sucesso alheio é visto como uma afronta, e a retórica é construída para justificar o ressentimento. Em vez de incentivar o crescimento pessoal, promove-se a punição de quem prospera.
6. Eleger inimigos é essencial
Para justificar seus fracassos e manter a sensação de superioridade moral, o esquerdista precisa de inimigos. Empresários, patriotas, famílias tradicionais, cristãos, trabalhadores que aspiram crescer, defensores do capitalismo, heterossexuais, Estados Unidos e até o conceito de “imperialismo” são alvos recorrentes. A lógica é simples: se há alguém em melhor situação, é porque há injustiça — e não porque essa pessoa fez escolhas melhores.
A síntese perfeita
Em uma entrevista concedida em 1984, Yuri Bezmenov — ex-agente da KGB que rompeu com o regime soviético — revelou os métodos de subversão ideológica usados para desestabilizar sociedades livres. Segundo ele, o processo de doutrinação marxista, chamado de “desmoralização”, é capaz de tornar o indivíduo impermeável à realidade.
Bezmenov explicava que essa etapa cria uma barreira psicológica que impede a pessoa de reconhecer o certo, mesmo diante de evidências incontestáveis. Fatos deixam de importar. A verdade é rejeitada não por falta de informação, mas por uma deformação profunda na percepção da realidade.
Ele alertava que essa estratégia não era acidental, mas parte de um plano sistemático para enfraquecer os pilares culturais, morais e espirituais do Ocidente. Uma vez desmoralizado, o indivíduo se torna incapaz de reagir racionalmente — e só desperta quando o impacto da realidade se torna impossível de ignorar.
“Uma pessoa que foi doutrinada pelo marxismo é incapaz de perceber a verdade. Os fatos verdadeiros não importam mais. Mesmo que eu a confronte com informações autênticas, documentos, provas, ela se recusa a acreditar. Isso é o resultado da falta de padrões morais: a pessoa não consegue mais definir o que é certo e o que é errado.”
— Yuri Bezmenov
“Eles servem ao propósito apenas no estágio de desestabilização de uma nação. Por exemplo, seus esquerdistas nos Estados Unidos, todos esses professores e todos esses belos defensores dos direitos civis, são instrumentos no processo de subversão, apenas para desestabilizar a nação. Quando o trabalho é concluído, eles não são mais necessários. Eles sabem demais. Alguns deles, quando veem os marxistas-leninistas chegarem ao poder, obviamente, ficam ofendidos. Eles pensam que são ele que vão chegar ao poder. Isso nunca vai acontecer, é claro. Eles serão alinhados contra a parede e fuzilados.”
— Yuri Bezmenov
Palavras-chave:
Mentalidade esquerdista, crítica à esquerda, comportamento progressista, ideologia socialista, conservadorismo, esquerda brasileira, inimigos da esquerda.
Descrição:
Seis passos para entender a lógica esquerdista
Conheça os padrões que moldam o pensamento esquerdista e como eles se manifestam no discurso político e social.
Por:
Alex M. para OpenLinks
Arte:
Alex M.
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