Opinião | O Brasil tem tudo: solo fértil, água abundante, biodiversidade, matriz energética renovável e um povo resiliente.
Mas falta algo essencial — um “Projeto de País”. Enquanto isso, os políticos seguem com o “Projeto do Dinheiro Imediato”, olhando para o próprio umbigo, gastando sem propósito, desviando recursos, promovendo corrupção sistêmica, tomando decisões populistas e adotando políticas que sacrificam o longo prazo. O resultado é devastador: o país perde sua capacidade de gerar prosperidade de forma sustentável, sabotando seu próprio futuro.
A velha receita de multiplicar ministérios com o único propósito de acomodar aliados. A estrutura incha, estado gigante, os cargos se acumulam, e o contribuinte paga a conta. Enquanto bilhões da Lei Rouanet sustentam o silêncio conveniente de artistas militantes, faltam recursos para o básico: livros nas escolas e medicamentos nos hospitais.
Contando com o aumento do IOF, o governo Lula já fez 24 anúncios de criação ou elevação de impostos desde o início do atual mandato — o que corresponde a um anúncio a cada 37 dias, em média. Quando o Estado aperta o cerco fiscal sem oferecer contrapartidas eficientes, o que deveria ser um motor de desenvolvimento torna-se um freio de mão puxado na economia.
Resultado:
• Famílias: enfrentam aumento no custo de vida, menor poder de compra e, muitas vezes, recorrem ao crédito caro para sobreviver.
• Empresas: especialmente as pequenas e médias, veem seus lucros evaporarem com tributos altos e burocracia sufocante — o que pode levar a demissões, fechamento de portas ou informalidade.
• O Estado: em vez de arrecadar mais, pode acabar arrecadando menos, pois mata a atividade econômica que sustenta a arrecadação.
O país vende o futuro para pagar o presente — sacrificando a galinha dos ovos de ouro por um punhado de moedas agora.
A estratégia é conhecida: transferir responsabilidades, apontar dedos, culpar os outros pelos próprios erros.
A regra é simples: acuse-os do que você faz, chame-os do que você é!
A cada escândalo, a cada rombo bilionário, a resposta é sempre a mesma: “A culpa não é minha, é dos outros”. É uma cortina de fumaça conveniente, que tenta esconder o que está escancarado — um país saqueado por dentro, enquanto os culpados apontam para fora.
O caso do INSS é emblemático
Um esquema de fraudes desviou mais de R$ 6 bilhões entre 2019 e 2024, com descontos indevidos em aposentadorias e pensões, aplicados por entidades fantasmas sem autorização dos beneficiários. A operação “Sem Desconto” revelou um sistema de corrupção institucionalizada, que atingiu até o presidente do INSS, demitido após as investigações. E o que fez a grande mídia? Silêncio. Quando não silencia, relativiza. Afinal, boa parte dela é sustentada por verbas públicas — publicidade estatal, contratos milionários e alinhamento editorial.
Enquanto isso, as estatais sangram. Petrobras, Eletrobras, Correios — todas com histórico de má gestão, aparelhamento e desvios. O Estado virou um balcão de negócios, onde o interesse público é moeda de troca. E quando a conta chega, o discurso oficial é previsível: “A culpa não é minha, é dos outros”.
Bilhões são enterrados em subsídios mal planejados, penduricalhos tarifários e obras que não saem do papel. E quem sofre é o cidadão, que vê sua conta subir enquanto políticos se refestelam com cargos, emendas e privilégios.
Mais grave ainda é a aproximação com regimes autoritários. O governo estende a mão a ditadores, bajula tiranos e relativiza o terrorismo. Em nome de uma suposta “diplomacia soberana”, flerta com o que há de mais desprezível na geopolítica mundial. Enquanto isso, o cidadão brasileiro — que paga a conta — vê seu país perder credibilidade, liberdade e rumo.
Não se trata de ideologia, mas de lógica. Um país sem rumo não sustenta nem seus próprios vícios.
O Brasil precisa de um plano
Precisa de líderes que pensem além do ciclo eleitoral. Que enxerguem o país como uma potência — e não como um cofre a ser saqueado. E se a única forma de fazer isso é apelar à ganância, que seja. Alimentem a galinha. Façam ela botar mais ovos. Só assim vocês poderão multiplicar por dez os desvios — e talvez, por acidente, deixem algo de valor para o povo.
Não é só desonestidade. É desprezo pela inteligência do povo. É a tentativa de transformar o Brasil em um laboratório de narrativas, onde a verdade é moldada conforme a conveniência do poder. Mas há limites. E eles estão sendo testados todos os dias.
“No Brasil, até o "herói nacional" veste cueca recheada de dólares. Mas o povo, com fé no futuro e riso na alma, segue acreditando — porque aqui, até a corrupção vira caricatura, e a esperança nunca sai de moda.”
— Alex M.
Palavras-chave:
Corrupção INSS, mídia comprada, estatais brasileiras, impostos, Lei Rouanet, governo e ditadores, gestão pública Brasil, desvio de verbas, culpabilização dos EUA, crise institucional.
Descrição:
A culpa não é minha, é dos outros
Enquanto o Brasil afunda em escândalos, o governo aponta o dedo e diz: “A culpa não é minha, é dos outros”.
Por:
Alex M. para OpenLinks
Arte:
Alex M.
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O Peso dos Impostos e o Custo da Produção Nacional
O excesso de tributos sufoca quem produz, desestimula investimentos e perpetua a pobreza. É hora de repensar o modelo tributário.
© OpenLinks | Conectando você ao que importa.
A velha receita de multiplicar ministérios com o único propósito de acomodar aliados. A estrutura incha, estado gigante, os cargos se acumulam, e o contribuinte paga a conta. Enquanto bilhões da Lei Rouanet sustentam o silêncio conveniente de artistas militantes, faltam recursos para o básico: livros nas escolas e medicamentos nos hospitais.
Contando com o aumento do IOF, o governo Lula já fez 24 anúncios de criação ou elevação de impostos desde o início do atual mandato — o que corresponde a um anúncio a cada 37 dias, em média. Quando o Estado aperta o cerco fiscal sem oferecer contrapartidas eficientes, o que deveria ser um motor de desenvolvimento torna-se um freio de mão puxado na economia.
Resultado:
• Famílias: enfrentam aumento no custo de vida, menor poder de compra e, muitas vezes, recorrem ao crédito caro para sobreviver.
• Empresas: especialmente as pequenas e médias, veem seus lucros evaporarem com tributos altos e burocracia sufocante — o que pode levar a demissões, fechamento de portas ou informalidade.
• O Estado: em vez de arrecadar mais, pode acabar arrecadando menos, pois mata a atividade econômica que sustenta a arrecadação.
O país vende o futuro para pagar o presente — sacrificando a galinha dos ovos de ouro por um punhado de moedas agora.
A estratégia é conhecida: transferir responsabilidades, apontar dedos, culpar os outros pelos próprios erros.
A regra é simples: acuse-os do que você faz, chame-os do que você é!
A cada escândalo, a cada rombo bilionário, a resposta é sempre a mesma: “A culpa não é minha, é dos outros”. É uma cortina de fumaça conveniente, que tenta esconder o que está escancarado — um país saqueado por dentro, enquanto os culpados apontam para fora.
O caso do INSS é emblemático
Um esquema de fraudes desviou mais de R$ 6 bilhões entre 2019 e 2024, com descontos indevidos em aposentadorias e pensões, aplicados por entidades fantasmas sem autorização dos beneficiários. A operação “Sem Desconto” revelou um sistema de corrupção institucionalizada, que atingiu até o presidente do INSS, demitido após as investigações. E o que fez a grande mídia? Silêncio. Quando não silencia, relativiza. Afinal, boa parte dela é sustentada por verbas públicas — publicidade estatal, contratos milionários e alinhamento editorial.
Enquanto isso, as estatais sangram. Petrobras, Eletrobras, Correios — todas com histórico de má gestão, aparelhamento e desvios. O Estado virou um balcão de negócios, onde o interesse público é moeda de troca. E quando a conta chega, o discurso oficial é previsível: “A culpa não é minha, é dos outros”.
Bilhões são enterrados em subsídios mal planejados, penduricalhos tarifários e obras que não saem do papel. E quem sofre é o cidadão, que vê sua conta subir enquanto políticos se refestelam com cargos, emendas e privilégios.
Mais grave ainda é a aproximação com regimes autoritários. O governo estende a mão a ditadores, bajula tiranos e relativiza o terrorismo. Em nome de uma suposta “diplomacia soberana”, flerta com o que há de mais desprezível na geopolítica mundial. Enquanto isso, o cidadão brasileiro — que paga a conta — vê seu país perder credibilidade, liberdade e rumo.
Não se trata de ideologia, mas de lógica. Um país sem rumo não sustenta nem seus próprios vícios.
O Brasil precisa de um plano
Precisa de líderes que pensem além do ciclo eleitoral. Que enxerguem o país como uma potência — e não como um cofre a ser saqueado. E se a única forma de fazer isso é apelar à ganância, que seja. Alimentem a galinha. Façam ela botar mais ovos. Só assim vocês poderão multiplicar por dez os desvios — e talvez, por acidente, deixem algo de valor para o povo.
Não é só desonestidade. É desprezo pela inteligência do povo. É a tentativa de transformar o Brasil em um laboratório de narrativas, onde a verdade é moldada conforme a conveniência do poder. Mas há limites. E eles estão sendo testados todos os dias.
“No Brasil, até o "herói nacional" veste cueca recheada de dólares. Mas o povo, com fé no futuro e riso na alma, segue acreditando — porque aqui, até a corrupção vira caricatura, e a esperança nunca sai de moda.”
— Alex M.
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Corrupção INSS, mídia comprada, estatais brasileiras, impostos, Lei Rouanet, governo e ditadores, gestão pública Brasil, desvio de verbas, culpabilização dos EUA, crise institucional.
Descrição:
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