Opinião | Em um mundo ideal, os impostos seriam instrumentos justos para financiar serviços públicos de qualidade, investir em infraestrutura e, assim, reduzir desigualdades. No entanto, em países em desenvolvimento, como o Brasil, o cenário é bem diferente.
A carga tributária excessiva sobre quem produz e empreende tem gerado efeitos contrários aos prometidos: menos empregos, mais pobreza e fuga de capital.
Empresas, sejam grandes ou pequenas, precisam de fôlego para crescer. Cada novo tributo sobre produção, serviços ou folha salarial torna o ambiente menos atrativo para negócios.
Muitos empreendedores desistem de formalizar suas atividades, investidores buscam países com menos burocracia e mais liberdade econômica, e empregos deixam de ser gerados — perpetuando o ciclo da pobreza.
O impacto não se restringe a quem paga. Quando os tributos se acumulam, os preços sobem, o consumo desacelera e a arrecadação sofre, mesmo com alíquotas maiores. A economia perde ritmo, e o Estado vê sua base produtiva se esvaziar.
É como tentar extrair mais de uma terra exaurida: insistir nela só acelera o esgotamento. Defensores do aumento de impostos costumam ignorar as consequências práticas.
O debate se dá em torno de ideais abstratos, não de indicadores concretos. Mas a realidade mostra que países com menor carga tributária sobre produção e regras mais simples tendem a atrair investimentos, gerar empregos, reduzir a informalidade e, paradoxalmente, arrecadar mais.
Não se trata de ser contra impostos, mas de compreender quem paga, como paga e com que impacto. Tributar em excesso quem gera riqueza é como impedir a colheita: nenhum país prospera onde a semente da iniciativa é arrancada. E quem perde, no fim, é toda a sociedade.
Comparativo direto: Peso dos impostos no Brasil vs Estados Unidos
• Brasil: Impostos embutidos, complexos e altos. Produtos básicos ainda têm carga significativa.
• EUA: Impostos visíveis, mais baixos e variáveis por estado. Alimentos básicos geralmente são isentos.
Exemplos:
Iphone
Brasil 62,46%
Estados Unidos 4% a 10%
Televisor
Brasil 45%
Estados Unidos 4% a 10%
Tênis
Brasil 59%
Estados Unidos 4% a 10%
Carro
Brasil 45%
Estados Unidos 6% a 9%
Chocolate
Brasil 39%
Estados Unidos 0% a 10%
Shampoo
Brasil 44%
Estados Unidos 0% a 10%
Frutas
Brasil 22%
Estados Unidos 0% (isento em muitos estados)
Ovos
Brasil 21%
Estados Unidos 0% (isento em muitos estados)
Imagine o caminho de uma simples garrafinha:
• A empresa que fabrica a tampa e a garrafa paga impostos sobre insumos e produção.
• O produtor do rótulo também é tributado.
• A fábrica que envasa a água paga impostos sobre equipamentos, energia, e sobre os insumos já tributados.
• O transporte das garrafas sofre incidência de tributos como ICMS e PIS/Cofins.
• O atacadista paga impostos ao comprar e revender.
• O varejista, que vende ao consumidor final, também é tributado.
• E os funcionários de todas essas etapas pagam impostos sobre seus salários, como INSS e outros.
Resumo prático: Para cada R$ 1.000 de salário, o custo real para a empresa pode ultrapassar R$ 1.800, dependendo do setor e regime tributário. Esse conjunto de tributos e obrigações é o que chamamos de custo Brasil — um dos fatores que encarecem a contratação formal e incentivam a informalidade.
O resultado? Um produto simples, como água mineral, chega ao consumidor com um preço inflado por tributos acumulados — muitos deles cobrados sobre valores que já foram tributados anteriormente.
Esse modelo reduz a transparência sobre a carga tributária real e penaliza o consumo, especialmente de itens básicos.
“O excesso de impostos não redistribui riqueza — ele expulsa quem a produz, sufoca o progresso e planta pobreza onde poderia florescer oportunidades.”
— Alex M.
Quando o governo gasta demais e gasta mal, e para sustentar essa máquina arrecadatória sufoca a sociedade com mais tributos, ele não fortalece a nação — ele mina a esperança.
Palavras-chave:
Impostos no Brasil, carga tributária, empreendedorismo, economia nacional, excesso de tributos, informalidade, investimento estrangeiro, burocracia fiscal, reforma tributária, impacto dos impostos
Descrição:
O Peso dos Impostos e o Custo da Produção Nacional
O excesso de tributos sufoca quem produz, desestimula investimentos e perpetua a pobreza. É hora de repensar o modelo tributário.
Por:
Alex M. para OpenLinks
Arte:
Alex M.
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Nem toda opinião equivocada merece resposta. Às vezes, insistir em convencer quem não quer ouvir apenas rouba a sua paz e tempo.
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Muitos empreendedores desistem de formalizar suas atividades, investidores buscam países com menos burocracia e mais liberdade econômica, e empregos deixam de ser gerados — perpetuando o ciclo da pobreza.
O impacto não se restringe a quem paga. Quando os tributos se acumulam, os preços sobem, o consumo desacelera e a arrecadação sofre, mesmo com alíquotas maiores. A economia perde ritmo, e o Estado vê sua base produtiva se esvaziar.
É como tentar extrair mais de uma terra exaurida: insistir nela só acelera o esgotamento. Defensores do aumento de impostos costumam ignorar as consequências práticas.
O debate se dá em torno de ideais abstratos, não de indicadores concretos. Mas a realidade mostra que países com menor carga tributária sobre produção e regras mais simples tendem a atrair investimentos, gerar empregos, reduzir a informalidade e, paradoxalmente, arrecadar mais.
Não se trata de ser contra impostos, mas de compreender quem paga, como paga e com que impacto. Tributar em excesso quem gera riqueza é como impedir a colheita: nenhum país prospera onde a semente da iniciativa é arrancada. E quem perde, no fim, é toda a sociedade.
Comparativo direto: Peso dos impostos no Brasil vs Estados Unidos
• Brasil: Impostos embutidos, complexos e altos. Produtos básicos ainda têm carga significativa.
• EUA: Impostos visíveis, mais baixos e variáveis por estado. Alimentos básicos geralmente são isentos.
Exemplos:
Iphone
Brasil 62,46%
Estados Unidos 4% a 10%
Televisor
Brasil 45%
Estados Unidos 4% a 10%
Tênis
Brasil 59%
Estados Unidos 4% a 10%
Carro
Brasil 45%
Estados Unidos 6% a 9%
Chocolate
Brasil 39%
Estados Unidos 0% a 10%
Shampoo
Brasil 44%
Estados Unidos 0% a 10%
Frutas
Brasil 22%
Estados Unidos 0% (isento em muitos estados)
Ovos
Brasil 21%
Estados Unidos 0% (isento em muitos estados)
Como funcionam os impostos em cascata no Brasil
No Brasil, o sistema tributário ainda carrega distorções que afetam diretamente o preço final dos produtos. Um exemplo clássico é o da água mineral: desde a produção até a venda ao consumidor, cada etapa acumula impostos — o que chamamos de tributação em cascata.Imagine o caminho de uma simples garrafinha:
• A empresa que fabrica a tampa e a garrafa paga impostos sobre insumos e produção.
• O produtor do rótulo também é tributado.
• A fábrica que envasa a água paga impostos sobre equipamentos, energia, e sobre os insumos já tributados.
• O transporte das garrafas sofre incidência de tributos como ICMS e PIS/Cofins.
• O atacadista paga impostos ao comprar e revender.
• O varejista, que vende ao consumidor final, também é tributado.
• E os funcionários de todas essas etapas pagam impostos sobre seus salários, como INSS e outros.
Resumo prático: Para cada R$ 1.000 de salário, o custo real para a empresa pode ultrapassar R$ 1.800, dependendo do setor e regime tributário. Esse conjunto de tributos e obrigações é o que chamamos de custo Brasil — um dos fatores que encarecem a contratação formal e incentivam a informalidade.
O resultado? Um produto simples, como água mineral, chega ao consumidor com um preço inflado por tributos acumulados — muitos deles cobrados sobre valores que já foram tributados anteriormente.
Esse modelo reduz a transparência sobre a carga tributária real e penaliza o consumo, especialmente de itens básicos.
“O excesso de impostos não redistribui riqueza — ele expulsa quem a produz, sufoca o progresso e planta pobreza onde poderia florescer oportunidades.”
— Alex M.
Quando o governo gasta demais e gasta mal, e para sustentar essa máquina arrecadatória sufoca a sociedade com mais tributos, ele não fortalece a nação — ele mina a esperança.
Palavras-chave:
Impostos no Brasil, carga tributária, empreendedorismo, economia nacional, excesso de tributos, informalidade, investimento estrangeiro, burocracia fiscal, reforma tributária, impacto dos impostos
Descrição:
O Peso dos Impostos e o Custo da Produção Nacional
O excesso de tributos sufoca quem produz, desestimula investimentos e perpetua a pobreza. É hora de repensar o modelo tributário.
Por:
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Arte:
Alex M.
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Nem toda opinião equivocada merece resposta. Às vezes, insistir em convencer quem não quer ouvir apenas rouba a sua paz e tempo.

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