Opinião | A esquerda política se apresenta como a voz dos excluídos, dos injustiçados e dos que lutam contra o “sistema”. Mas por trás dessa retórica, há uma estrutura de pensamento que segue padrões previsíveis. Entender esses padrões é essencial para quem deseja compreender o discurso progressista e suas implicações. Aqui estão seis etapas que revelam como funciona a lógica esquerdista. 1. O mérito pessoal é descartado Para o esquerdista típico, o sucesso individual nunca pode ser fruto de esforço, disciplina ou competência. A narrativa dominante é que conquistas são resultado de privilégios injustos. Reconhecer o mérito seria admitir que a responsabilidade pessoal tem valor — algo incompatível com a visão coletivista. 2. O sucesso alheio é sempre suspeito Empreendedores, profissionais bem-sucedidos ou qualquer pessoa que prospere fora do aparato estatal é vista com desconfiança. A explicação padrão é que houve exploração, trapaça ou roubo. Quando líderes socialista...
Opinião | O marxismo cultural não é apenas uma teoria acadêmica ou uma abstração filosófica. É uma estratégia concreta, silenciosa e persistente que visa transformar os pilares da sociedade por meio da infiltração ideológica. Ao contrário do marxismo clássico, que buscava a revolução por meio da luta de classes e da tomada do poder econômico, o marxismo cultural atua nas esferas simbólicas: educação, mídia, arte, religião, linguagem e comportamento. A ideia central é simples: para mudar a sociedade, é preciso primeiro mudar a forma como as pessoas pensam. Isso é feito por meio da desconstrução de valores tradicionais — como família, fé, patriotismo, mérito e liberdade — e da substituição por narrativas que promovem relativismo moral, vitimização coletiva e hostilidade à cultura ocidental. A origem da estratégia O termo “marxismo cultural” ganhou força a partir das ideias da Escola de Frankfurt, um grupo de intelectuais marxistas que, diante do fracasso das revoluções prol...