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Opinião | Seis passos para entender a lógica esquerdista

Opinião | A esquerda política se apresenta como a voz dos excluídos, dos injustiçados e dos que lutam contra o “sistema”. Mas por trás dessa retórica, há uma estrutura de pensamento que segue padrões previsíveis. Entender esses padrões é essencial para quem deseja compreender o discurso progressista e suas implicações. Aqui estão seis etapas que revelam como funciona a lógica esquerdista. 1. O mérito pessoal é descartado Para o esquerdista típico, o sucesso individual nunca pode ser fruto de esforço, disciplina ou competência. A narrativa dominante é que conquistas são resultado de privilégios injustos. Reconhecer o mérito seria admitir que a responsabilidade pessoal tem valor — algo incompatível com a visão coletivista. 2. O sucesso alheio é sempre suspeito Empreendedores, profissionais bem-sucedidos ou qualquer pessoa que prospere fora do aparato estatal é vista com desconfiança. A explicação padrão é que houve exploração, trapaça ou roubo. Quando líderes socialista...
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Opinião | Marxismo cultural: a revolução silenciosa do pensamento

Opinião | O marxismo cultural não é apenas uma teoria acadêmica ou uma abstração filosófica. É uma estratégia concreta, silenciosa e persistente que visa transformar os pilares da sociedade por meio da infiltração ideológica. Ao contrário do marxismo clássico, que buscava a revolução por meio da luta de classes e da tomada do poder econômico, o marxismo cultural atua nas esferas simbólicas: educação, mídia, arte, religião, linguagem e comportamento. A ideia central é simples: para mudar a sociedade, é preciso primeiro mudar a forma como as pessoas pensam. Isso é feito por meio da desconstrução de valores tradicionais — como família, fé, patriotismo, mérito e liberdade — e da substituição por narrativas que promovem relativismo moral, vitimização coletiva e hostilidade à cultura ocidental. A origem da estratégia O termo “marxismo cultural” ganhou força a partir das ideias da Escola de Frankfurt, um grupo de intelectuais marxistas que, diante do fracasso das revoluções prol...

História | A história de Magnitsky e a lei que pune abusos globais

História | A morte de Sergei Magnitsky não foi apenas uma tragédia pessoal. Ela se transformou em um marco global contra a impunidade. Advogado e auditor russo, Magnitsky denunciou um esquema bilionário de fraude fiscal envolvendo autoridades do governo. Em vez de proteger o denunciante, o Estado o prendeu. Após quase um ano de tortura psicológica, negligência médica e maus-tratos, ele morreu em uma prisão de Moscou em 2009. A repercussão internacional foi imediata. O caso expôs as entranhas de um sistema que silenciava vozes incômodas e blindava corruptos. Em resposta, o Congresso dos Estados Unidos aprovou, em 2012, a Lei Magnitsky. Inicialmente voltada para punir os responsáveis russos, a legislação evoluiu. Em 2016, surgiu a versão global: a Global Magnitsky Act. Essa lei permite que governos imponham sanções a indivíduos estrangeiros envolvidos em violações graves de direitos humanos ou corrupção. As medidas incluem congelamento de bens, proibição de entrada em territór...

Fábula | A Abelha e a Mosca

Fábula | Num dia ensolarado, entre campos floridos e aromas doces, uma abelha trabalhava incansável. Voava de flor em flor, colhendo o néctar das flores para produzir o mel que alimentaria sua colmeia. Era uma vida simples, mas cheia de propósito — cercada pela beleza da natureza e pelo esforço honesto. Ao se aproximar da cidade, a abelha viu algo que lhe causou espanto: uma mosca, pousada num monte de lixo, lambendo fezes, o mau odor era horrível. O contraste era gritante. A abelha, curiosa e generosa, decidiu conversar. — Dona Mosca, por que vive nesse monte de sujeira? Há campos floridos, ar puro, e o mais puro e doce néctar... Você poderia experimentar uma vida melhor. A mosca, sem levantar voo, apenas resmungou: — Aqui é onde encontro o que gosto. É fácil, é farto, é meu. A Abelha, paciente, passou o dia inteiro tentando mostrar as vantagens do mel. Falou da leveza do voo entre flores, da harmonia da colmeia, da doçura que alimenta e cura. Explicou que, ao visi...

Opinião | A Micareta Ideológica – Os Anistiados de Outrora

Opinião | A história brasileira vive hoje um paradoxo gritante. Aqueles que, décadas atrás, foram anistiados por atos como assaltos a bancos, atentados a bomba, sequestros e treinamento em guerrilhas estrangeiras — e que admitiam abertamente o desejo de implantar a ditadura do proletariado — agora se colocam como defensores da ordem institucional e da democracia. A ironia é que muitos desses mesmos personagens, outrora perseguidos pelo regime militar, hoje ocupam cargos de influência e se voltam contra cidadãos comuns que participaram de manifestações. Idosos, pais de família, trabalhadores, munidos de bandeiras, bíblias e algodão doce, são tratados como ameaças à democracia por simplesmente expressarem suas convicções. É impossível imaginar um golpe de Estado sendo articulado por senhores e senhoras que rezam o terço em frente a quartéis. No entanto, a narrativa dominante insiste em criminalizar a fé, o patriotismo e a liberdade de expressão. É importante separar os fatos da...

Fábula | O Cordeiro no Muro

Fábula | Havia um cordeiro jovem, de olhar curioso e coração inquieto, que se encontrava em cima de um muro. À sua direita, estendia-se um lugar belíssimo — campos verdes, árvores frondosas carregadas de frutos, flores que exalavam paz e alegria. Anjos caminhavam por ali, irradiando luz e serenidade. Eles olhavam para o cordeiro e o chamavam com ternura: — Desça daí, venha para cá! Este é o lugar preparado para você. Aqui há descanso, amor e vida eterna! Do lado esquerdo, tudo era diferente. O cenário era sombrio, tomado por chamas, gritos de dor e rostos marcados pelo sofrimento. Ali estavam aqueles que pagavam pelas escolhas erradas que fizeram em vida. O ar era pesado, e o chão parecia arder sem cessar. Curiosamente, o diabo estava lá, mas não dizia uma palavra. Apenas observava o cordeiro com um sorriso discreto, como quem já sabia o desfecho. O cordeiro, confuso, olhava para os dois lados. Os anjos insistiam, chamavam com amor e urgência. Mas o diabo permanecia em...

Opinião | A morte do diálogo: quando pensar se tornou uma sentença de morte.

Opinião | A morte de Charlie Kirk não foi apenas o fim trágico de uma vida. Foi o símbolo de algo maior e mais preocupante: o assassinato do próprio diálogo. Quando um pensador conservador é executado em plena universidade — espaço historicamente dedicado ao debate de ideias — o que está em jogo não é apenas a segurança pública, mas a liberdade de expressão em sua essência. Charlie Kirk, fundador da organização conservadora Turning Point USA, era conhecido por sua defesa firme de valores tradicionais, pela crítica ao progressismo e por sua disposição em debater frente a frente com opositores. Sua presença em universidades era frequente, justamente para fomentar o confronto saudável de ideias. Mas no dia 10 de setembro de 2025, esse confronto foi substituído por um disparo fatal. Um estudante, motivado por ódio ideológico, decidiu que discordar não era suficiente — era preciso eliminar. O que se seguiu foi ainda mais alarmante. Nas redes sociais, milhares de militantes de ...

Ilumine-se | Família sob ataque: é hora de se posicionar

Ilumine-se | A família, célula fundamental da sociedade, tem sido alvo de ataques sistemáticos e silenciosos. Não se trata mais de uma suspeita ou exagero — é uma constatação que se revela nas telas, nas salas de aula, nas letras de músicas e nas campanhas publicitárias. A tentativa de desconstruir os pilares que sustentam a formação humana está em curso, e muitos assistem calados. Recentemente, uma socióloga de renome declarou em palestra que a origem dos problemas sociais está na família , e que o Estado deveria assumir o papel de educador dos nossos filhos . A repercussão foi imediata, mas o conteúdo não é novo. Há décadas, ideologias vêm sendo plantadas com o objetivo de substituir os valores familiares por narrativas que relativizam tudo: moral, fé, autoridade, identidade. O que falta não é informação — é posicionamento. Essa palavra, que incomoda tantos, é justamente o que pode frear o avanço da destruição. Não é a ousadia dos maus que nos ameaça, mas o silêncio dos bons...